"A criação de uma situação imaginária não
é algo fortuito na vida da criança; pelo
contrário, é a primeira manifestação da emancipação da criança em relação às
restrições situacionais. O primeiro paradoxo contido no brinquedo é que a
criança opera com um significado alienado numa situação real. O segundo é que,
no brinquedo, a criança segue o caminho do menor esforço – ela faz o que mais
gosta de fazer, porque o brinquedo está unido ao prazer – e ao mesmo tempo,
aprende a seguir os caminhos mais difíceis, subordinando-se a regras e, por
conseguinte renunciando ao que ela quer, uma vez que a sujeição a regras e a
renúncia a ação impulsiva constitui o caminho para o prazer do brinquedo".
(VYGOTSKY, 1998, p. 130)
Fonte: Jenifer Sabrina Zuse
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